Capitulo 3
O primeiro dia.
Lucinda abria seus olhos preguiçosos, e
estendia seus braços longos de uma menina de 15 anos, quando olha ao redor e
estava em uma sala extremamente branca e oca, chegava a fazer eco entre as
paredes estreitas causando melancolia ao seu coração, junto ao chão de concreto
estavam uma cama sem graça, com cobertores feitos a mão, havia um armário de
madeira preto e uma escrivaninha que portava um abajur todo empoeirado.
- Lucinda,
alguém deixou isso para você no saguão. – Entrava no quarto uma moça magra e
alta, de cabelos presos, com uma espécie de caderno de capa preta antiga, com
uma grossa camada de poeira. – Sou a Jenny Macgaler estou ao seu dispor para o
que precisar. – Fechando a porta saía de fininho.
Corroendo os dentes Luce apanha o caderno,
tétrica para ver o conteúdo, com seus dedos finos e olhos apreensivos procurava
palavras, e de repente Luce nota um borrão de tinta preta no roda pé da folha,
parecia estar a muito tempo lá, mas estranhamente era a única coisa que obtinha
naquele caderno, as folhas permaneciam brancas e secas.
Um dia extremamente chuvoso, nem se via o
sol, coberto de nuvens iluminadas pelos raios raivosos, Luce nada tinha a
fazer, mas uma folha emerge de baixo de sua porta com rapidez, letras grandes e
vermelhas, lhe chamam a atenção, que podiam se ver de longe, na folha empresa
só podia portar um péssimo assunto.
- “As aulas
começarão a esta noite, os alunos que não comparecerem serão submetidos à
detenção severa.”
ASS: Sr. Macgaler.
Luce bufou alto, suspirando três vezes
seguidas.
- Estava
muito simples para ser verdade, me trancam em uma sala, só falta falarem que
estou no país das maravilhas e preciso fazer circuncisão no chapeleiro maluco.
– Rosnou com raiva, mas algo lhe chamou a atenção, a gaveta onde Luce colocara
o caderno misterioso brilhava fortemente, lhe parecia miragem por um momento
não cedeu atenção, mas recorreu até a escrivaninha e abriu a gaveta para
retira-lo. Luce retorceu sua face parecia estar vendo ou sentindo algo.
- Não, não,
não... – Gritava Luce altamente, logo que Sr. Macgale foi ver o que se passava
no quarto de Luce, ao entrar atirada no chão estava Luce com seus punhos
cortados escritos em ambos:
“Culpada.”
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