segunda-feira, 4 de junho de 2012

Capitulo 3


                      Capitulo 3
                   O primeiro dia.
 Lucinda abria seus olhos preguiçosos, e estendia seus braços longos de uma menina de 15 anos, quando olha ao redor e estava em uma sala extremamente branca e oca, chegava a fazer eco entre as paredes estreitas causando melancolia ao seu coração, junto ao chão de concreto estavam uma cama sem graça, com cobertores feitos a mão, havia um armário de madeira preto e uma escrivaninha que portava um abajur todo empoeirado.
- Lucinda, alguém deixou isso para você no saguão. – Entrava no quarto uma moça magra e alta, de cabelos presos, com uma espécie de caderno de capa preta antiga, com uma grossa camada de poeira. – Sou a Jenny Macgaler estou ao seu dispor para o que precisar. – Fechando a porta saía de fininho.
 Corroendo os dentes Luce apanha o caderno, tétrica para ver o conteúdo, com seus dedos finos e olhos apreensivos procurava palavras, e de repente Luce nota um borrão de tinta preta no roda pé da folha, parecia estar a muito tempo lá, mas estranhamente era a única coisa que obtinha naquele caderno, as folhas permaneciam brancas e secas.
   Um dia extremamente chuvoso, nem se via o sol, coberto de nuvens iluminadas pelos raios raivosos, Luce nada tinha a fazer, mas uma folha emerge de baixo de sua porta com rapidez, letras grandes e vermelhas, lhe chamam a atenção, que podiam se ver de longe, na folha empresa só podia portar um péssimo assunto.
- “As aulas começarão a esta noite, os alunos que não comparecerem serão submetidos à detenção severa.”
                                ASS: Sr. Macgaler.
  Luce bufou alto, suspirando três vezes seguidas.
- Estava muito simples para ser verdade, me trancam em uma sala, só falta falarem que estou no país das maravilhas e preciso fazer circuncisão no chapeleiro maluco. – Rosnou com raiva, mas algo lhe chamou a atenção, a gaveta onde Luce colocara o caderno misterioso brilhava fortemente, lhe parecia miragem por um momento não cedeu atenção, mas recorreu até a escrivaninha e abriu a gaveta para retira-lo. Luce retorceu sua face parecia estar vendo ou sentindo algo.
- Não, não, não... – Gritava Luce altamente, logo que Sr. Macgale foi ver o que se passava no quarto de Luce, ao entrar atirada no chão estava Luce com seus punhos cortados escritos em ambos:
“Culpada.”

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